A VIDA PÓS AVC

CONFIRA OS CAMINHOS A SEREM PERCORRIDOS PARA MINIMIZAR AS SEQUELAS DECORRENTES DA DOENÇA.

Os casos de derrame cerebral no mundo não têm dados animadores, uma vez que a doença é uma das que mais mata ao redor do globo.

Além disso , após um episódio de AVC, 17% dos doentes não resistem ao primeiro mês de e 30% ao primeiro anos após o trauma. Dos que sobrevivem , 20% necessitam de cuidados frequentes devido às sequelas e incapacidades geradas .

Por isso é necessário que, após o acontecimento , medidas fisioterapêuticas e a favor da saúde mental sejam tomadas para melhorar a qualidade de vida do indivíduo e impulsionar a recuperação.

PRIMEIROS DIAS 

O processo de reabilitação após o trauma começa ainda na fase hospitalar."É importante salientar  o papel da fisioterapia e, muitas vezes da terapia ocupacional , que nos ajuda , e muitas vezes da terapia ocupacional , que nos ajuda , e muito , a melhorar a qualidade de vida do paciente e prevenir infecções, também são avaliadas as complicações respiratórias e motoras para iniciar o tratamento de fortalecimento muscular e restabelecimento das sensações.

FISIOTERAPIA

O profissional da área pode diagnosticar os problemas gerados pelo AVC e, a partir da avaliação da área lesionada , indicar atividades específicas que estimulem a independência motora do paciente .

Pesquisas mostram que o tratamento fisioterápico pode facilitar a neuroplasticidade  -capacidade que o órgão tem de encontrar novos caminhos para se recuperar a partir das mudanças estruturais.

Uma nova técnica para a reabilitação de pacientes que sofreram o derrame cerebral, desenvolvida pela fisioterapia , mostrou ser possível melhorias sensoriais em membros superiores afetados .(braço,antebraço,pulso e mãos).

COMO FUNCIONA

A técnica busca recuperar ao lado paralisado através do lado oposto , ou seja, o lado sadio. E o método utilizado para estimulação é a crioterapia.Esse processo consiste no uso sobre a pele de sacos de gelo ou bolsas de gel resfriadas. Ao fazer as sessões nos membros não afetados , foi possível a intervenção sensorial do lado oposto, o afetado."É possível propor este tratamento como uma técnica viável, de baixo custo, prática e segura acima de tudo. É importante salientar que os experimentos não alteram os parâmetros hemodinâmicos dos pacientes , como a frequência cardíaca e a pressão arterial.As melhorias são perceptíveis e o desconforto , aceitável".

TERAPIA OCUPACIONAL

Essa ciência traz o paciente a forma de lidar com a incapacitação das atividades cotidianas e ajuda também a identificar os problemas que levam à falta de independência .Também atua nas atividades de cuidados pessoais , como alimentação , vestuário e higiene , ou seja, atividades diárias. Cabe ao terapeuta ocupacional auxiliar e promover alternativas para melhorar a recuperação.

FASE DE LUTO

Cerca de 21% das vítimas de AVC, desenvolvem um quadro depressivo .Para prevenir a complicação o cardiologista recomenda " deve- se dar atenção especial ao paciente quando este apresenta os seguintes fatores chamados de fatores de risco , como prejuízo funcional e cognitivo importante , que implica na perda de movimentos , fala e entendimento, depressão prévia , idade , sexo, AVC prévio e suporte social e familiar precário. Como a depressão está relacionada a uma pior evolução dos pacientes ,atraso na reabilitação, mais complicações de risco de morte , é importante seu diagnóstico e tratamento precoce". Outro fator que deve ser levado em consideração é o estresse pós - traumático .Os principais sintomas são reexperiência traumática ,com pensamentos recorrentes , flashbacks, pesadelos; esquiva e isolamento social, quando o indivíduo quer se afastar dos estímulos que possam relembrar o trauma. hiperexcitabilidade psíquica e motora , como palpitação ,sudorese;dificuldade de dormir e de concentrar e distanciamento emocional. Nesse aspecto, o tratamento é feito à base de terapias cognitivos- comportamentais e de uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos.

CONSEQUÊNCIAS PROVÁVEIS

Ambos os tipos de AVC, o hemorrágico e o isquêmico , podem provocar alterações da memória. Com a estruição dos neurônios , o trauma faz com que a memória seja alterada de modo súbito ou progressivo .Outros problemas que estão na lista de efeitos do derrame cerebral são os prejuízos motores e sensitivos, chamados de deficits neurológicos .

" Isso pode variar de acordo com a extensão da lesão e com a área do sistema nervoso que foi afetada, ou seja , pode haver perda das funções motora e/ou lesão cerebral, pode haver também comprometimento da fala, alteração  da visão , depressão após o derrame e problemas sexuais".

DICA DE HOJE

OS PROBLEMAS MOTORES E A POSSIBILIDADE DE QUEDAS DEVEM SER ENCARADOS SOB DOIS ASPECTOS: UMA ESTRUTURA DOMÉSTICA QUE DEVERÁ SOFRER ADAPTAÇÕES COM APOIADORES NAS PAREDES, NO BANHEIRO E A FISIOTERAPIA QUE É IMPORTANTÍSSIMA PARA RETARDAR A PERDA MUSCULAR.