SAIBA COMO IDENTIFICAR OS SINTOMAS DA DOENÇA
PARKINSON, ASSIM COMO O ALZHEIMER ,É UMA DOENÇA NEURODEGENERATIVA QUE SE TORNOU COMUM ENTRE A POPULAÇÃO MUNDIAL.
Sua ocorrência dá-se em indivíduos de ambos os sexos, principalmente aqueles dá-se em estão na faixa etária acima dos 50 anos.A síndrome afeta o sistema nervoso central e compromete os movimentos do paciente e, se não tratado da forma correta, pode comprometer seriamente a capacidade motora de quem convive com essa doença.
QUAL A CAUSA?
Apesar das diversas pesquisas, até hoje não foi descoberta uma cura para o Parkinson.
O que sabe é que a doença causa a morte das células do cérebro , em especial na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que,
entre outras funções, controla os movimentos corporais.
IDENTIFICANDO OS SINTOMAS
Segundo pesquisas, a maioria dos pacientes que chega ao consultório já está com 70% do cérebro comprometido pela doença, por isso é muito importante saber identificar os sintomas a fim de ganhar tempo para que o paciente seja tratado e consiga conviver com a doença.
Em geral, no início, os sintomas apresentam- se de maneira lenta, fazendo com que o paciente tenha dificuldade de saber ao certo a época em que apareceram pela primeira vez." O tremor é geralmente o primeiro a ser notado pelo paciente e acomete primeiramente um dos lados, usualmente uma das mãos, como a dificuldade de segurar um objeto ou ler.O tremor é mais intenso quando se está em repouso e desaparece quando em movimento.
Além disso, o paciente pode apresentar outros sintomas como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos , distúrbios da fala , dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono ,respiratórios e urinários.
COMO É O TRATAMENTO?
Nos últimos anos, as opções para tratar a doença evoluíram. Mas, de acordo com pesquisas é imprescindível que o paciente seja acompanhado por um neurologista , já que esse é o médico habilitado para tratar a síndrome.
" O profissional irá adotar uma estratégia junto com o paciente, avaliando em que fase da vida a pessoa com Parkinson se encontra , quais são os objetivos que ela busca com o tratamento e como a doença afeta o dia a dia. Dessa forma, ele poderá usar todo arsenal de remédios disponíveis, da forma mais inteligente e eficaz , ou seja, elaborar um tratamento moldado para cada paciente em específico, levando em consideração suas necessidades."
O Parkinson é causado pela falta de uma substância no cérebro, no caso a dopamina.
Dessa forma, o principal medicamento recomendado pelos médicos, introduzindo na década de 60 e que continua sendo usado até os dias de hoje, é a levodopa.
O paciente ingere pequenas doses diárias, várias vezes ao dia, pois a ação do medicamento é muito curta e dura , mo máximo, 4 horas.
" As doses servem pra dar conforto ao paciente , ou seja , os sintomas melhoram temporariamente e, conforme a doença progride, elas podem ser aumentadas ", comenta o neurologista .Além disso, existem os antagonistas dopaminérgicos que são capazes de aumentar o efeito da dopamina produzida pelo cérebro.
LUZ NO FIM DO TÚNEL?
Nos últimos anos, várias pesquisas foram desenvolvidas e uma nova esperança surgiu para aqueles que sofrem com a síndrome e não enxergam uma possibilidade de cura.Um laboratório de biotecnologia da Áustria desenvolveu a primeira vacina destinada a combater o Parkinson .
Ela age no combate à proteína alfa- sinucleína , responsável pelo desenvolvimento e progressão da doença , ou seja ,eles estão tentando educar o sistema imunológico a produzir anticorpos a que a doença apareça.Os primeiros testes começaram a ser realizados com pacientes, porém novas pesquisas precisam ser feitas para concluir a eficácia da vacina.
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